OAB-BA recebe 1ª reunião das conselheiras federais de 2018
A sede da OAB-BA recebeu, nesta quinta-feira (1°), a primeira de uma série de reuniões das conselheiras federais da Ordem. Até o final do ano, o grupo pretende visitar todos os estados do país debatendo assuntos que interessam à advocacia feminina. "É o último ano da nossa gestão, então iremos apresentar alguns pontos aos presidentes das seccionais que serão levados ao Conselho Federal ao longo do ano", explicou Ilana Vieira Campos, conselheira federal pela OAB-BA.
Participaram da reunião ainda o presidente da OAB-BA Luiz Viana Queiroz, a vice-presidente da OAB-BA, Ana Patrícia Dantas Leão, o secretário-geral adjunto Pedro Nizan, a diretora tesoureira Daniela Borges, o conselheiro federal pela OAB-BA Antonio Adonias, a vice-presidente da OAB-MG Helena Edwirges Delamonica, a conselheira federal por Goiás Valentina Jungmann Cintra, a presidente da Comissão Especial da Mulher Advogada da OAB-BA Andrea Marques, a conselheira federal pelo Espírito Santo Flavia Brandão, o membro do CNJ e conselheiro federal pela OAB-BA André Godinho, o presidente da CAAB Luiz Coutinho, a advogada e integrante do time feminino de futebol Oxente Juliana Camões, o conselheiro federal Fernando Santana, o membro da Comissão de Defesa do Concurso Público José Gomes e a presidente da Comissão de Estágio e Exame de Ordem Betha Brito.
Ilana Campos destacou que essa mobilização das conselheiras federais é mais um sinal do crescimento da força feminina nos trabalhos da Ordem. "De uma década pra cá, as mulheres entraram na política da OAB para ficar. Eu acredito que em um futuro próximo teremos paridade entre homens e mulheres nos cargos de direção da OAB. Nossa meta é o meio a meio", afirmou. Flavia Brandão destacou que nessas reuniões serão traçados planos de implantação dos projetos para a advocacia. "Durante o ano teremos essas conversas para efetivar as nossas políticas".
O presidente Luiz Viana apoiou a iniciativa das conselheiras e se colocou a disposição para contribuir com as pautas que venham trazer benefício para as mulheres advogadas. "Acho importante que vocês façam essas articulações e podem contar sempre comigo. Tenho dito há cinco anos que não pretendo assumir a luta dos outros, mas pretendo estar lado a lado com quem tem luta com as quais eu me identifico", frisou.
A vice-presidente Ana Patrícia relembrou a forma acolhedora como foi tratada pela vice-presidente da OAB-MG, Helena Edwirges, quando esteve pela primeira vez no Conselho Federal e afirmou que esse jeito de ser é o que fará com que as mulheres ocupem cada vez mais os espaços de poder. "Nós precisamos acolher uns aos outros, acolher os nossos projetos e esse encontro aqui é algo formidável".
Helena Edwirges destacou a necessidade do diálogo para construção de uma advocacia mais justa. "Nós estamos aqui para caminharmos juntos. Aquilo que for o melhor para a advocacia brasileira nós vamos buscar. Nós queremos compartilhar, harmonizar".
Visão de mundo
Para Valentina Jungmann, a presença das mulheres nos postos de tomada de decisão é algo que se faz necessário para empregar a esses cargos visões de mundo diversas, representando situações distintas. "Às vezes, por não estarmos vivenciando determinado problema, não nos damos conta sequer que ele existe", afirmou. Daniela Borges salientou que a presença ativa das mulheres no Conselho Federal é fonte de inspiração para as demais advogadas do Brasil. "Se temos na Bahia um conselho com muitas mulheres, sabemos que essa não é a realidade de todo o país e no Conselho Federal, temos maioria predominante masculina. Então, ter mulheres ativas nesse órgão é importante para que nós possamos nos inspirar e buscar de fato uma maior igualdade". Já Andrea Marques chamou atenção que a luta pela igualdade é necessária sobretudo pela manutenção da integridade física e moral das mulheres advogadas no exercício profissional. "Nós tivemos vários episódios de desrespeito e crimes cometidos contra advogadas e estagiárias", relembrou. A presidente da Comissão de Estágio e Exame de Ordem, Betha Brito, recomendou às conselheiras que levem para os outros estados o exemplo que vem sendo dado pela gestão do presidente Luiz Viana na OAB-BA, onde antes mesmo da implantação da cota o número de mulheres nos cargos de poder já era significativo. "Esperamos que isso seja divulgado e que a gente consiga fazer com que a Ordem seja cada vez mais plural". Foto: Angelino de Jesus (OAB-BA)
Para Valentina Jungmann, a presença das mulheres nos postos de tomada de decisão é algo que se faz necessário para empregar a esses cargos visões de mundo diversas, representando situações distintas. "Às vezes, por não estarmos vivenciando determinado problema, não nos damos conta sequer que ele existe", afirmou. Daniela Borges salientou que a presença ativa das mulheres no Conselho Federal é fonte de inspiração para as demais advogadas do Brasil. "Se temos na Bahia um conselho com muitas mulheres, sabemos que essa não é a realidade de todo o país e no Conselho Federal, temos maioria predominante masculina. Então, ter mulheres ativas nesse órgão é importante para que nós possamos nos inspirar e buscar de fato uma maior igualdade". Já Andrea Marques chamou atenção que a luta pela igualdade é necessária sobretudo pela manutenção da integridade física e moral das mulheres advogadas no exercício profissional. "Nós tivemos vários episódios de desrespeito e crimes cometidos contra advogadas e estagiárias", relembrou. A presidente da Comissão de Estágio e Exame de Ordem, Betha Brito, recomendou às conselheiras que levem para os outros estados o exemplo que vem sendo dado pela gestão do presidente Luiz Viana na OAB-BA, onde antes mesmo da implantação da cota o número de mulheres nos cargos de poder já era significativo. "Esperamos que isso seja divulgado e que a gente consiga fazer com que a Ordem seja cada vez mais plural". Foto: Angelino de Jesus (OAB-BA)