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[OAB-BA desagravou advogada Yasmin Maria Silva Oliveira, agredida no exercício da profissão]

OAB-BA desagravou advogada Yasmin Maria Silva Oliveira, agredida no exercício da profissão

Sessão, conduzida pela presidenta Daniela Borges, aconteceu na manhã de segunda (13)

A OAB da Bahia desagravou, na manhã desta segunda-feira (13), na sede da Amávia Cosméticos, localizada na Rua Queira Deus, em Portão, Lauro de Freitas, a advogada Yasmin Maria Silva Oliveira, agredida em pleno exercício profissional da advocacia. 

Ao chegar com na sede da empresa para homologação de um acordo trabalhista, Yasmin e seu cliente foram fisicamente agredidos por Carlos Nunes. A Ordem continua acompanhando o caso por meio de sua Procuradoria Jurídica.

Participaram do desagravo  a presidenta da OAB-BA, Daniela Borges; o diretor tesoureiro, Hermes Hilarião; o conselheiro federal Luiz Coutinho; a conselheira seccional e presidenta do CCJA, Sarah Barros; e o conselheiro seccional  Alexandre Caetano. Da Subseção da OAB de Lauro de Freitas participaram a vice-presidentaTatiane  Leão, a secretária-geral Cláudia Gregos e o tesoureiro Murilo Azevedo, além de dezenas de advogados e advogadas.

Em seu discurso, Yasmin Oliveira destacou o combate capitaneado pela Ordem: "Estou aqui, hoje, lutando com a OAB da Bahia contra todo o tipo de violação de prerrogativas e pelo direito de exercer a minha profissão com dignidade e segurança", declarou. 

Daniela Borges, presidenta da OAB-BA, reforçou o compromisso da instituição com a advocacia: "Onde uma advogada está, toda a OAB da Bahia está, demostrando a nossa força e disposição em prol da justiça. É inadmissível a violação de prerrogativas da nossa profissão, como aconteceu com nossa colega Yasmin Oliveira, que foi agredida em pleno exercício profissional na sede da Amávia, em Lauro de Freitas. Continuamos acompanhando o caso por meio da nossa Procuradoria, que promoveu ação cautelar para resguardar provas relativas aos fatos e se habilitou no procedimento no Juizado Especial Criminal em curso sobre o tema". 

Hermes Hilarião, diretor tesoureiro da OAB-BA, manifestou sua indignação: "Onde um advogado ou advogada tiver suas prerrogativas violadas a OAB e toda a advocacia estarão presentes para defender os nossos direitos e prerrogativas, os quais servem, em verdade, para preservar os direitos da cidadania. Não é admissível o deferimento de agressões físicas contra qualquer pessoa, menos ainda à uma advogada no exercício da profissão. Yasmin Oliveira teve o exercício da advocacia cerceado e, mais grave, através de inominável ato de covardia", ressaltou. 

A presidenta do CCJA, Sarah Barros, destacou a importância do desagravo: "O que aconteceu não pode ser desfeito, mas podemos impedir que volte a acontecer. Não toleraremos que as prerrogativas de nenhum advogado ou advogada sejam violadas no exercício da profissão, e estaremos ao lado da advocacia para garantir seus direitos e, consequentemente, de toda a sociedade. Reforçamos que a advogada Yasmin Oliveira não está sozinha: não toleraremos que uma advogada, jovem, mãe, seja violentada", completou.