Nota de Pesar
A Ordem dos Advogados do Brasil Seção Bahia, por meio da Comissão de Proteção aos Diretos da Mulher e da Comissão de Promoção da Igualdade Racial, vem declarar seu pesar pelo brutal assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, bem como do profissional que a acompanhava, Anderson Pedro Gomes.
A socióloga e feminista lutava contra o genocídio da juventude vulnerabilizada por fatores sociais em especial o étnico racial. Tombou no front da batalha em defesa dos direitos humanos, sobretudo em prol das mulheres e homens negros.
A cientista social, formada pela PUC - do estado do Rio de Janeiro, e a sua militância permanecerão como referência na defesa dos direitos humanos e das mulheres.
Marielle Franco se expressou, no dia anterior à sua morte, escrevendo a seguinte frase: "Quantos mais irão precisar morrer para que essa guerra acabe?"
Crítica tenaz dos métodos de atuação dos prepostos da segurança pública do Rio de Janeiro, Marielle propôs leis e atividades para valorizar a ancestralidade africana através de seu profícuo mandato legislativo municipal.
Os tiros contra uma parlamentar eleita e em pleno cumprimento do mandato atingem o próprio Estado Democrático de Direito. Seu assassinato acontece justamente em um momento em que denunciava o abuso de autoridade e a violência praticados por policiais nas comunidades do Rio de Janeiro.
Sendo assim, faz-se necessária uma rigorosa e urgente apuração desse crime. Inclusive dentro do contexto da intervenção federal que acontece naquela cidade.
Às famílias, amigos, companheiras e companheiros de militância e labor de Marielle e Anderson, deixamos nosso profundo sentimento de pesar, solidariedade e nosso total e irrestrito apoio e acompanhamento dos desdobramentos das investigações.
A OAB-BA, através da Comissão de Proteção aos Diretos da Mulher e da Comissão de Promoção da Igualdade Racial, repudia veementemente toda e qualquer violação aos direitos humanos universais e acredita na individualização da autoria deste ato que ceifou tão brutalmente a vida da vereadora Marielle Franco e Anderson Pedro Gomes.
Salvador, 15 de março de 2018
Comissão de Proteção aos Diretos da Mulher da OAB-BA
Comissão de Promoção da Igualdade Racial da OAB-BA
A socióloga e feminista lutava contra o genocídio da juventude vulnerabilizada por fatores sociais em especial o étnico racial. Tombou no front da batalha em defesa dos direitos humanos, sobretudo em prol das mulheres e homens negros.
A cientista social, formada pela PUC - do estado do Rio de Janeiro, e a sua militância permanecerão como referência na defesa dos direitos humanos e das mulheres.
Marielle Franco se expressou, no dia anterior à sua morte, escrevendo a seguinte frase: "Quantos mais irão precisar morrer para que essa guerra acabe?"
Crítica tenaz dos métodos de atuação dos prepostos da segurança pública do Rio de Janeiro, Marielle propôs leis e atividades para valorizar a ancestralidade africana através de seu profícuo mandato legislativo municipal.
Os tiros contra uma parlamentar eleita e em pleno cumprimento do mandato atingem o próprio Estado Democrático de Direito. Seu assassinato acontece justamente em um momento em que denunciava o abuso de autoridade e a violência praticados por policiais nas comunidades do Rio de Janeiro.
Sendo assim, faz-se necessária uma rigorosa e urgente apuração desse crime. Inclusive dentro do contexto da intervenção federal que acontece naquela cidade.
Às famílias, amigos, companheiras e companheiros de militância e labor de Marielle e Anderson, deixamos nosso profundo sentimento de pesar, solidariedade e nosso total e irrestrito apoio e acompanhamento dos desdobramentos das investigações.
A OAB-BA, através da Comissão de Proteção aos Diretos da Mulher e da Comissão de Promoção da Igualdade Racial, repudia veementemente toda e qualquer violação aos direitos humanos universais e acredita na individualização da autoria deste ato que ceifou tão brutalmente a vida da vereadora Marielle Franco e Anderson Pedro Gomes.
Salvador, 15 de março de 2018
Comissão de Proteção aos Diretos da Mulher da OAB-BA
Comissão de Promoção da Igualdade Racial da OAB-BA