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Luiz Viana defende manutenção do Exame de Ordem em cerimônia na OAB-BA

Com a presença de 80 advogados recém-formados, foi realizada, na tarde da última terça-feira (10/03), no auditório da seccional, mais uma entrega de carteiras da OAB-BA. Na mesa alta, estiveram presentes o presidente da seccional, Luiz Viana Queiroz, a vice-presidente da Comissão de Proteção aos Direitos da Mulher, Cinzia Barreto, o desembargador Augusto Bispo, o diretor de relacionamento com o interior da OAB Jovem, Hermes Hilarião, e as advogadas Lia Barroso e Jamille Pimentel. Durante a saudação aos convidados, a paraninfa Cinzia Barreto falou sobre o papel político do advogado e a importância da atuação da classe junto à Ordem: “A gente tem uma missão a cumprir, repleta de encargos e singularidades especiais. E vocês precisam estar cientes desta responsabilidade. O advogado precisa estar atento às situações e interferir na realidade social. Não podemos fugir do nosso papel político. Temos que estar próximos à OAB, sugerindo, participando e ocupando os espaços, que são e sempre foram nossos”, disse. A advocacia também foi tema do discurso de Luiz Viana: “Quero compartilhar com vocês o sonho de ser advogado e dizer que é possível advogar na Bahia, mesmo com todas as dificuldades. É possível vencê-las. E a OAB da Bahia estará ao lado de vocês, priorizando sempre o advogado e discutindo questões de interesse não só da sociedade, mas de toda a classe, como a intolerância religiosa, a violência policial, a insegurança no Estado e a necessidade de respeito às diversidades”. Ainda em seu discurso, o presidente da OAB-BA ressaltou a importância da permanência do Exame de Ordem, que está em discussão na Câmara dos Deputados: “O Conselho Federal da OAB acaba de lançar uma campanha em defesa do exame, que está sofrendo ataque, patrocinado pelo presidente da Câmara dos Deputados. Quero dizer a vocês que, para nós, seria muito melhor que o exame não houvesse, uma vez que cerca de um milhão de bacharéis não aprovados entrariam na Ordem, pagando anuidades de R$ 800 em média. Mas nós estamos defendendo o exame, porque acreditamos que, diante do crescimento exponencial dos cursos jurídicos, temos o dever de fazer um controle de qualidade mínimo, para que pessoas como nós possam defender a vida, a liberdade, o patrimônio e a honra”, destacou Viana. Além dos discursos, a solenidade contou com a tradicional execução do hino nacional e a leitura do compromisso dos advogados.  Foto: Angelino de Jesus (OAB-BA)