Isabela Bandeira: Conselheira e Presidente da Comissão de Seleção
Escolher uma profissão nem sempre é tarefa fácil. Em meio às muitas opções, é natural o sentimento de incerteza quando se é obrigado a optar por um único caminho. Há, no entanto, quem carregue em si uma vocação clara. Pessoas que nasceram aptas a percorrer determinada trilha e que a escolha profissional é apenas o reflexo da sua personalidade. Esse é o caso da advogada, conselheira da OAB-BA e presidente da Comissão de Seleção, Isabela Munique Rezende Paiva Bandeira.
Filha de advogados que enveredaram pelo serviço público, Isabela Bandeira não optou pelo Direito pra dar continuidade à tradição familiar, nem tampouco realizar o sonho dos pais. Na advocacia, ela encontrou a ferramenta pra pôr em prática o senso de Justiça que desde criança a acompanha.
No tradicional Colégio Nossa Senhora das Mercês, onde estudou durante a infância e adolescência, Isabela Bandeira participou das suas primeiras lutas em prol da igualdade de direitos e combate às injustiças.
"O uso de bermuda era proibido no colégio, então resolvi articular com algumas colegas a elaboração de um pleito motivado à direção e conseguimos mudar isso. No horário do recreio, eram os meninos que tomavam conta da quadra para jogar futebol e aquilo me incomodava. Nós pleiteamos a igualdade de tratamento e conseguimos instituir um dia para jogar futebol e outro para jogar handebol", relembra.
Na Faculdade de Direito da UFBA, Isabela Bandeira se aventurou por campos ainda não tão explorados naquela época e se encontrou no Direito Tributário. A paixão pela área nasceu em um estágio no INSS, cresceu com a passagem por um grande escritório do nosso estado e se consolidou de fato com o convite pra integrar o Mota Fonseca Advogados, escritório do qual ela hoje é sócia.
"O Direito Tributário é muito motivante porque lida com ciências paralelas. Havia um grau de dificuldade que me instigava. Eu gostava de entrar naquele emaranhado, fazer um serviço técnico, desenvolver teses. O Direito Tributário propicia isso".
Produto do meio
Por onde passa, a aspiração de Isabela Bandeira por fazer Justiça vem encontrando terreno fértil para crescer. Desde quando vivia com os pais, aprendeu a ser dona de si, defender aquilo que considera correto e buscar sempre a igualdade. “Fui criada dentro de uma casa que os pais estimulavam os filhos a terem independência e qualquer tipo de postura que se impunha em relação à diferença de gênero eu sempre procurei combater, desde pequena”, frisou. Ao chegar no escritório onde trabalha atualmente, se deparou com uma proposta pautada na meritocracia, onde os colaboradores são reconhecidos pela capacidade e não pelo gênero ou sobrenome que carregam. O mesmo ocorre na atual gestão da OAB-BA, onde ela tem dado significativa parcela de contribuição. "O reconhecimento é essencial em qualquer ramo de atividade. Essa é uma inteligência da nossa gestão: valorizar as pessoas pelos seus méritos, atos e conquistas, independentemente do gênero", afirmou. Chegada na OAB
O seu ingresso nos trabalhos da Ordem, por sinal, se deu em virtude da credibilidade daqueles que, liderados pelo presidente Luiz Viana Queiroz, tocavam um projeto voltado para a valorização da classe. “Aquele programa casou com a minha ideologia e, diante disso, fui ficando e me engajando cada vez mais”, descreve. Para ela, é gratificante realizar um trabalho que, sem qualquer retribuição além da valorização dos colegas, vem fazendo tanto pela advocacia do nosso estado e mudando pra melhor a história do Direito na Bahia. “A sociedade e as instituições respeitam a OAB enquanto entidade e isso não tem retrocesso. Essa é uma conquista da nossa gestão. Esperamos que daqui pra frente isso só cresça”. Com esse sentimento de evolução social e institucional, Isabela Bandeira deseja que cada vez mais a advocacia se aproxime do cidadão e, dia a dia, o Direito esteja acessível a todos. “O papel da advocacia é essencial e constitucionalmente tutelado. Até por uma imposição legal, você precisa do advogado para fazer valer os direitos que a Lei assegura", concluiu. Mulheres da OAB-BA
Em reconhecimento à participação feminina nos trabalhos da OAB-BA, a seccional deu início a uma série de reportagens especiais contando um pouco da trajetória de vida de algumas dessas mulheres que integram a Diretoria Executiva, o Conselho Seccional, CAAB, Escola Superior de Advocacia e as diversas Comissões da Ordem. A cada semana, será publicado um perfil contando a história e a trajetória profissional dessas advogadas que têm se dedicado à luta em defesa do Direito, algo indispensável para a expansão da Justiça na sociedade. Leia os textos já publicados
Ana Patrícia Dantas Leão: primeira vice-presidente da história da OAB-BA
Daniela de Andrade Borges: A Diretora Tesoureira
Ilana Campos: A Conselheira Federal
Dora Marcia Zalcbergas: A Presidente da Comissão do Idoso
Lia Barroso: Presidente da Comissão de Proteção aos Direitos da Mulher
Andrea Marques: Presidente da Comissão da Mulher Advogada
Thaís Bandeira: Diretora da Escola Superior de Advocacia Fotos: Angelino de Jesus (OAB-BA)
Por onde passa, a aspiração de Isabela Bandeira por fazer Justiça vem encontrando terreno fértil para crescer. Desde quando vivia com os pais, aprendeu a ser dona de si, defender aquilo que considera correto e buscar sempre a igualdade. “Fui criada dentro de uma casa que os pais estimulavam os filhos a terem independência e qualquer tipo de postura que se impunha em relação à diferença de gênero eu sempre procurei combater, desde pequena”, frisou. Ao chegar no escritório onde trabalha atualmente, se deparou com uma proposta pautada na meritocracia, onde os colaboradores são reconhecidos pela capacidade e não pelo gênero ou sobrenome que carregam. O mesmo ocorre na atual gestão da OAB-BA, onde ela tem dado significativa parcela de contribuição. "O reconhecimento é essencial em qualquer ramo de atividade. Essa é uma inteligência da nossa gestão: valorizar as pessoas pelos seus méritos, atos e conquistas, independentemente do gênero", afirmou. Chegada na OAB
O seu ingresso nos trabalhos da Ordem, por sinal, se deu em virtude da credibilidade daqueles que, liderados pelo presidente Luiz Viana Queiroz, tocavam um projeto voltado para a valorização da classe. “Aquele programa casou com a minha ideologia e, diante disso, fui ficando e me engajando cada vez mais”, descreve. Para ela, é gratificante realizar um trabalho que, sem qualquer retribuição além da valorização dos colegas, vem fazendo tanto pela advocacia do nosso estado e mudando pra melhor a história do Direito na Bahia. “A sociedade e as instituições respeitam a OAB enquanto entidade e isso não tem retrocesso. Essa é uma conquista da nossa gestão. Esperamos que daqui pra frente isso só cresça”. Com esse sentimento de evolução social e institucional, Isabela Bandeira deseja que cada vez mais a advocacia se aproxime do cidadão e, dia a dia, o Direito esteja acessível a todos. “O papel da advocacia é essencial e constitucionalmente tutelado. Até por uma imposição legal, você precisa do advogado para fazer valer os direitos que a Lei assegura", concluiu. Mulheres da OAB-BA
Em reconhecimento à participação feminina nos trabalhos da OAB-BA, a seccional deu início a uma série de reportagens especiais contando um pouco da trajetória de vida de algumas dessas mulheres que integram a Diretoria Executiva, o Conselho Seccional, CAAB, Escola Superior de Advocacia e as diversas Comissões da Ordem. A cada semana, será publicado um perfil contando a história e a trajetória profissional dessas advogadas que têm se dedicado à luta em defesa do Direito, algo indispensável para a expansão da Justiça na sociedade. Leia os textos já publicados
Ana Patrícia Dantas Leão: primeira vice-presidente da história da OAB-BA
Daniela de Andrade Borges: A Diretora Tesoureira
Ilana Campos: A Conselheira Federal
Dora Marcia Zalcbergas: A Presidente da Comissão do Idoso
Lia Barroso: Presidente da Comissão de Proteção aos Direitos da Mulher
Andrea Marques: Presidente da Comissão da Mulher Advogada
Thaís Bandeira: Diretora da Escola Superior de Advocacia Fotos: Angelino de Jesus (OAB-BA)