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[Desagravo mobiliza advocacia na cidade de Jequié]

Desagravo mobiliza advocacia na cidade de Jequié

O ato reuniu cerca de 50 advogados na porta da delegacia do município

Em mais um ato em defesa da classe, a OAB-BA desagravou, na cidade de Jequié, na segunda-feira (21), o advogado Diego Garcia Braúna, que teve suas prerrogativas profissionais violadas pelo delegado e pelo escrivão da Polícia Civil do município. O Dr. Diego Braúna foi agredido e impedido de ver seu cliente, que prestava depoimento na delegacia. 

A cerimônia contou com as presenças do tesoureiro da OAB-BA, Hermes Hilarião, de Luiz Coutinho, presidente da CAAB, do presidente da subseção de Jequié, Marcio Hudson, do presidente da OAB em Itapetinga, Fabrício Moreira, da presidente da subseção de Ipiaú, Maria da Glória, do presidente da subseção de Gandú, Filipe Carneiro, além conselheiros seccionais e cerca de 50 advogados que foram até a delegacia prestar solidariedade ao colega.

Representante da Diretoria no ato, Hermes Hilarião frisou que as prerrogativas da advocacia servem à cidadania e que não há justiça, processo ou defesa sem o devido respeito às prerrogativas e a participação efetiva da advocacia. 

"Adotaremos todas as medidas para combater a cultura de violação das nossas prerrogativas, inclusive, a lei de abuso de autoridade que criminaliza a violação de prerrogativas. Pois as nossas prerrogativas são inegociáveis", disse.

O presidente da Caixa de Assistência dos Advogados da Bahia (CAAB), Luiz Coutinho, destacou que o desagravo demonstra a força da advocacia e a luta da classe na defesa das prerrogativas. “O desagravo não é um ato de hostilidade contra a polícia ou contra quem quer que seja. É um ato de acolhimento para o colega desagravado e demonstra também que temos uma instituição forte”, pontuou.

Para Márcio Hudson, presidente da subseção de Jequié, a mobilização na cidade em razão do desagravo mostra o quanto a classe está disposta a lutar por melhores condições de trabalho e por cada vez mais cidadania. “Não vamos nos render e não abrimos mão do combate a qualquer tipo de violação às prerrogativas, ainda mais agora que esse tipo de ação foi transformado em crime”.