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CNJ pede prioridade no combate à corrupção

Para uma combate efetivo à corrupção, é preciso começar pelas estruturas do Estado. A consideração é da a corregedora Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, e foi feita durante a abertura do Encontro do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas, na última quinta-feira (19/5). Segundo ela, a sociedade brasileira, com seu "grau de exclusão social altamente preocupante", favorece a criminalidade.

Para ajudar nesse trabalho, a corregedora cinclamou integrantes do GNCOC, grupo formado por integrantes do Ministério Público dos estados, da União e por policiais. O grupo, conta, poderia ajudar na elaboração e aprovação de integrantes do GNCOC, grupo formado por integrantes do Ministério Público dos estados, da União e por policiais.

Ela disse ainda se preocupar com o "ataque aos cofres públicos provocado pelo sistema político perverso". Esses delitos de colarinho branco, explicou, destroem "a coluna de sustentação do Estado". Eliana Calmon disse ainda que o sistema pune o juiz do interior que vende uma sentença, "mas não é capaz de desmanchar um esquema generalizado".

Em 2003, o Superior Tribunal de Justiça, até então considerado carta fora do baralho para prender pessoas, expediu o primeiro mandado de prisão. Até hoje, conta, há dificuldade para decretar a prisão de suspeitos e para autorizar a interceptação de conversas telefônicas por falta de clareza na legislação. "O crime organizado está sofisticado, tem meios moderníssimos, e nós continuamos andando de carroça. Eles estão andando de avião a jato". Com informações da Assessoria de Comunicação do CNJ.