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Cine ESA exibe "Hannah Arendt" no dia 9 de maio

O projeto Cine ESA exibe no dia 9 de maio às 17h o filme "Hannah Arendt" (2012), de Margarethe Von Trotta. A película apresenta a história da jornalista e professora de filosofia Hannah Arendt, alemã de origem judaica, que em 1961 foi destacada pela revista The New Yorker para ir a Jerusalém cobrir o julgamento de Adolf Eichmann, um dos últimos líderes nazistas do alto escalão ainda vivo na época.

Em maio de 1960, Eichmann, que havia fugido para a Argentina após a guerra, foi sequestrado por agentes do Mossad e levado de avião a Jerusalém, onde foi julgado por crimes contra a humanidade. A reportagem-ensaio foi publicada pela revista em cinco partes a partir de 1963 e provocou grande polêmica. Nela, Arendt retratava Eichmann como um burocrata que executava ordens superiores sem refletir sobre elas, convidando o leitor a uma reflexão sobre a "banalidade do mal". As cinco partes da reportagem foram transformadas num livro intitulado "Eichmann em Jerusalém – Um relato sobre a banalidade do mal".

O Cine ESA é coordenado por Wanderley Ribeiro e acontece na sede da Escola Superior de Advocacia Orlando Gomes (ESA-BA), ao lado do Fórum Ruy Barbosa. Após a exibição do fime será realizado um debate com Fabiano Pimentel e Rita Aragão. A entrada é gratuita, com direito a pipoca e refrigerante, e as vagas são limitadas. Inscrições pelos telefones 3322-0579 e 3322-3765.

Confira o trailer:




E a sinopse:

Hannah Arendt (Barbara Sukowa) e seu marido Heinrich (Axel Milberg) são judeus alemães que chegaram aos Estados Unidos como refugiados de um campo de concentração nazista na França. Para ela a América dos anos 50 é um sonho, e se torna ainda mais interessante quando surge a oportunidade dela cobrir o julgamento do nazista Adolf Eichmann para a The New Yorker. Ela viaja até Israel, e na volta escreve todas as suas impressões e o que aconteceu, e a revista separa tudo em 5 artigos. Só que aí começa o verdadeiro drama de Hannah: Ela mostra nos artigos que nem todos que praticaram os crimes de guerra eram monstros, e relata também o envolvimento de alguns judeus que ajudaram na matança dos seus iguais. A sociedade se volta contra ela e a New Yorker, e as críticas são tão fortes que até mesmo seus amigos mais próximos se assustam. Hannah em nenhum momento pensa em voltar atrás, mantendo sempre a mesma posição, mesmo com todo mundo contra ela.