O número de inadimplentes no Brasil já atinge a casa dos 10%, ou seja, aproximadamente de 20 milhões de pessoas. Mas isso não significa dizer que o brasileiro seja caloteiro, pelo contrário, o que ele mais preza é o "nome limpo". E quando este é negativado nos bancos de dados do país, muitos se sentem tão excluídos do mercado consumidor que deixam de procurar os próprios direitos. Este é o tema do "Repórter Justiça", que vai ao ar nesta sexta-feira (12), às 21h30, com horários alternativos no sábado, às 18h, segunda-feira, às 13h30, e quarta-feira, às 18h.

O programa foi procurar saber as razões que levam esses milhares de brasileiros a ter o nome sujo na praça. A história da auxiliar de serviços gerais Maria Leontina. Ela que engrossou a lista dos inadimplentes porque esqueceu de pagar a última prestação de um óculos. E descobriu quando o crédito para a compra de um fogão não foi liberado. “A gente quer comprar as coisas. Eu só consigo comprar a prestação”, justifica ela.

Já a jornalista Cláudia Bernal foi vítima de estelionatários que se apropriaram do CPF dela para comprar quatro linhas telefônicas. Para resolver o problema, ela optou pelos meios jurídicos.

A experiência do comerciante Adamar Perciliano, que não se apertou em nada quando o banco ofereceu talões de cheque, cartão e empréstimos. Usou todos os benefícios sem pensar nas consequências e hoje batalha para tirar o nome da lista de mau pagadores.

Confira estas e outras histórias de pessoas que foram parar no cadastro de inadimplentes e o caminho para a reabilitação do nome no "Repórter Justiça" que vai ao ar nesta sexta, às 21h30.