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"A proposta é que tenhamos 50% de mulheres também nas Diretorias", afirma Valentina Jungmann

A conselheira federal foi a convidada de hoje do OAB na TV

O OAB TV desta quarta-feira (26) recebeu a conselheira federal pela OAB de Goiás Valentina Jungmann, autora do projeto Valentina, que tramita na Ordem e visa estabelecer a paridade de gênero em todas as esferas do sistema. O OAB na TV é apresentado por Milena Barreto e realizado em parceria com a Fundação Paulo Jackson e Assembleia Legislativa da Bahia. 

Em virtude da pandemia causada pelo coronavírus, a entrevista não aconteceu no estúdio da TV ALBA, como rotineiramente, mas em live no Instagram, transmitida pelo perfil da Seccional, @oab.bahia. O programa vai ao ar todas as quartas-feiras, às 9h, e a live fica disponível por 24 horas no perfil da OAB-BA.

Na edição de hoje, a conselheira federal falou a respeito do projeto que visa instituir em caráter definitivo  a paridade de gênero no sistema OAB. Segundo ela, a proposta vem sendo bem recebida pelos dirigentes da Ordem e a expectativa é que em breve esse sonho se torne realidade.

"A proposta é que tenhamos 50% de mulheres também nos cargos de Diretoria do Conselho Federal e das Seccionais. Queremos essa paridade já valendo para as eleições de 2021", frisou Valentina Jungmann. É importante ressaltar que a paridade de gênero já é uma realidade no Conselho Pleno da OAB-BA.

De acordo com a conselheira, é fundamental que todas advogadas e advogados se engajem nessa causa que servirá de exemplo para que outras instituições incentivem a participação das mulheres nos espaços de poder. "Muitas mulheres ainda não se sentem integrantes da OAB. Precisamos de vocês participando ativamente para que ocorra essa mudança", defendeu. 

Dentre as medidas do projeto, ele propõe uma redução dos gasto de campanha. Segundo Valentina Jungmann, muitas colegas advogadas não se lançam candidatas pelo fato de não terem como bancar grandes campanhas. "Isso termina sendo um obstáculo, pois quem quem contribui financeiramente nas eleições são os próprios candidatos, o que pode ser um fator desestimulador da participação feminina", informou.