Em solenidade de entrega de carteira na manhã desta terça (26), o presidente da OAB-BA, Fabrício Castro, pediu “apuração rápida e profunda” da Operação Faroeste, deflagrada pela Polícia Federal no Tribunal de Justiça da Bahia. 

“O cidadão exige uma Justiça insuspeita. Respeitados o processo legal e o direito ao contraditório, a OAB-BA, como voz constitucional do cidadão, exige uma apuração rápida e profunda. Precisamos passar a limpo a Justiça baiana", pontuou.

Também sobre a Operação Faroeste, o vice-presidente da OAB Nacional, Luiz Viana, disse que "advogar está difícil no Brasil, sobretudo, na Bahia", mas que, mesmo diante das dificuldades, “ainda vale muito a pena" seguir a profissão. 

"Sou advogado desde 1985 e digo: vale a pena. Mesmo com todos os obstáculos, durmo todos os dias com o sono tranquilo daqueles que trabalham e pagam suas contas com suor do seu trabalho. Não desistam. Sigam em frente", encorajou.

Orador da cerimônia e presidente da OAB de Barreiras, Alessandro Brandão, disse que, com 13 municípios, a região de Barreiras tem sido "colocada à prova pelo TJBA". "Se, como disse nosso eterno presidente Luiz Viana, advogar na Bahia é um inferno, advogar em Barreiras está abaixo disso", disse.

A cerimônia foi encerrada com o discurso do tesoureiro da seccional, Hermes Hilarião, que apresentou a Caixa dos Advogados (CAAB) como "um braço da OAB, que oferece diversos serviços e cuida da advocacia e da família da advocacia". "São mais de dois mil convênios em Salvador e na Bahia, a exemplo de academias, restaurantes e concessionárias de carro", concluiu.

Foto: Angelino de Jesus/OAB-BA