Cuiabá (MT), 26/06/2010 - O presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil, Cláudio Stábile, o procurador-geral de Justiça do Mato Grosso, Marcelo Ferra, o defensor-geral, Djalma Sabo Mendes e o procurador-geral do Estado, Dorgival Veras, vão ao Tribunal de Justiça na próxima semana cobrar uma posição da direção quanto a paralisação dos servidores. A greve prejudica, hoje, mais de 80% do total de Varas Cíveis e Criminais, além de diversas Comarcas no interior do Estado.

"Vamos ao presidente, desembargador José Silvério Gomes e ao desembargador Juracy Persiani, que concedeu uma liminar ao Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário impedindo o corte do ponto e a demissão dos servidores, para cobrar que pelo menos a exigência legal de 30% das estruturas funcionem", apontou o presidente da OAB-MT, Cláudio Stábile.

Os representantes de poderes constituídos defendem que um mínimo de serviço seja mantido, sob pena da sociedade sofrer prejuízos que não poderão ser reparados mais tarde. Uma das alternativas já cogitadas é pedir providências ao CNJ, que pode determinar a contratação emergencial de servidores sem concurso público e a demissão dos concursados.