Em 11 meses, foram coletados mais de 160 kg de material eletrônico.

A OAB-BA aderiu ao programa de Coleta, Descaracterização e Destinação de Resíduos Eletrônicos. Desde outubro de 2018, todo o lixo eletrônico produzido pela sede é processado pela empresa Recicle, responsável por fazer a logística reversa dos produtos. Ao longo desses 11 meses, foram coletados mais de 160 kg de material eletrônico provenientes da OAB-BA.

O descarte adequado do lixo eletrônico é essencial na preservação do meio ambiente. Os principais danos causados por esse tipo de resíduo são redução do tempo de vida útil dos aterros sanitários, uma vez que equipamentos eletrônicos têm em sua composição grandes quantidades de materiais que demoram muito tempo para se decompor; contaminação por metais pesados; além de danos à saúde pública.

De acordo com um relatório da Plataforma para Aceleração da Economia Circular e da Coalizão das Nações Unidas sobre Lixo Eletrônico, em 2050 a produção de lixo eletrônico global deverá alcançar 120 milhões de toneladas ao ano. Em função disso, a ONU propõe que as empresas invistam na reutilização de materiais para minimizar impactos ambientais e fomentar a geração de empregos relacionados à sustentabilidade.

O presidente da OAB-BA, Fabrício Castro, ressalta que ao descartar corretamente os seus resíduos a Seccional está cumprindo o seu papel institucional. "A OAB preza pelo bem-estar da sociedade e nós devemos ser exemplo de cidadania. Aderimos a esse projeto porque acreditamos que a proteção ambiental é um dos pilares da cidadania", disse.  

Segundo o vice-presidente da Comissão de Defesa do Meio Ambiente OAB-BA, Maurício Campos, a iniciativa da Ordem reflete uma preocupação da instituição com o futuro. "A coleta em separado e a destinação final de resíduos eletrônicos empreendidas pela OAB-BA representam uma preocupação com a preservação do meio ambiente voltada as futuras gerações".