“O machismo está dentro de cada um de nós”, diz Andrea Marques em evento do Mês da Mulher
Presentes diariamente na vida das mulheres, o machismo, a violência e a discriminação ganharam atenção especial das advogadas na tarde da última quarta-feira (21/03). Organizando pela Comissão da Mulher Advogada da OAB-BA como parte da programação em homagem ao Mês da Mulher, um ciclo de palestras reuniu representantes da classe e da sociedade civil na sede da ESA-BA, na Rua do Carro, para debater os principais problemas que afligem o universo feminino na atualidade.
Com discurso voltado à importância da conscientização coletiva, a presidente da Comissão da Mulher Advogada e conselheira, Andrea Marques, destacou a perpetuação do machismo como um dos males da sociedade. “É algo que está dentro de cada um de nós. Homens e mulheres permanecem machistas ao longo do tempo”, disse.
Ainda em sua exposição, Andrea destacou o autoconhecimento como importante ferramenta de combate à prática. “Só por meio dele, poderemos perceber em quais momentos e situações estamos sendo machistas, passando a nos desconstruir e nos reconstruir como seres humanos melhores”, pontuou.
Palestrante do painel “Prerrogativas da mulher advogada e o processo ético disciplinar da OAB da Bahia", a vice-presidente do Tribunal de Ética da seccional, Simone Neri, falou sobre a alteração sofrida no Estatuto da Advocacia e no Código e Processo Civil, que garantiu as prerrogativas das advogadas grávidas durante a maternidade. “Essa mudança veio para dar segurança a profissional num período em que ela precisa de cuidados especiais. Entretanto, como não vem funcionando na prática, decidimos abrir o debate para tentar implementar as regras de forma pacífica”, explicou.
Discriminação racial
Realizado no Dia Internacional de Combate à Discriminação Racial (21/03), o evento também chamou a atenção para a valorização da mulher negra na profissão. Segundo a presidente da Comissão Especial de Promoção da Igualdade Racial, Dandara Pinho, “a discussão das questões étnico-raciais e sociais são essenciais para o livre exercício da advocacia, uma vez que levam em consideração todas as dificuldades por qual passa a advogada negra no dia a dia”.
Discriminação racial também foi tema do discurso da presidente da Comissão de Proteção aos Direitos da Mulher da seccional, Lia Barroso, que afirmou que “a mulher negra é ainda mais massacrada que a branca” e destacou o elevado número de feminicídios no país. “É uma barbaridade o número de mulheres que perdem a vida por conta de maridos, noivos e companheiros. Isso precisa acabar já”, conclamou.
O evento contou, ainda, com a palestra “A psicologia do espaço aplicada aos escritórios: domínio, território e poder da relação entre advogados e advogadas”, ministrada pela design e psicóloga Ellen Simões.
Foto: Angelino de Jesus (OAB-BA)
Com discurso voltado à importância da conscientização coletiva, a presidente da Comissão da Mulher Advogada e conselheira, Andrea Marques, destacou a perpetuação do machismo como um dos males da sociedade. “É algo que está dentro de cada um de nós. Homens e mulheres permanecem machistas ao longo do tempo”, disse.
Ainda em sua exposição, Andrea destacou o autoconhecimento como importante ferramenta de combate à prática. “Só por meio dele, poderemos perceber em quais momentos e situações estamos sendo machistas, passando a nos desconstruir e nos reconstruir como seres humanos melhores”, pontuou.
Palestrante do painel “Prerrogativas da mulher advogada e o processo ético disciplinar da OAB da Bahia", a vice-presidente do Tribunal de Ética da seccional, Simone Neri, falou sobre a alteração sofrida no Estatuto da Advocacia e no Código e Processo Civil, que garantiu as prerrogativas das advogadas grávidas durante a maternidade. “Essa mudança veio para dar segurança a profissional num período em que ela precisa de cuidados especiais. Entretanto, como não vem funcionando na prática, decidimos abrir o debate para tentar implementar as regras de forma pacífica”, explicou.
Discriminação racial
Realizado no Dia Internacional de Combate à Discriminação Racial (21/03), o evento também chamou a atenção para a valorização da mulher negra na profissão. Segundo a presidente da Comissão Especial de Promoção da Igualdade Racial, Dandara Pinho, “a discussão das questões étnico-raciais e sociais são essenciais para o livre exercício da advocacia, uma vez que levam em consideração todas as dificuldades por qual passa a advogada negra no dia a dia”.
Discriminação racial também foi tema do discurso da presidente da Comissão de Proteção aos Direitos da Mulher da seccional, Lia Barroso, que afirmou que “a mulher negra é ainda mais massacrada que a branca” e destacou o elevado número de feminicídios no país. “É uma barbaridade o número de mulheres que perdem a vida por conta de maridos, noivos e companheiros. Isso precisa acabar já”, conclamou.
O evento contou, ainda, com a palestra “A psicologia do espaço aplicada aos escritórios: domínio, território e poder da relação entre advogados e advogadas”, ministrada pela design e psicóloga Ellen Simões.
Foto: Angelino de Jesus (OAB-BA)