No Bahia Notícias: Presidente da OAB-BA avalia eleição direta por advogados para escolha de desembargador
por Cláudia Cardozo
O presidente da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Luiz Viana, avaliou a importância da eleição direta pela classe dos advogados para formação da lista sêxtupla que definirá à vaga de desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Viana afirmou ao Bahia Notícias que "o processo democrático em qualquer esfera não se justifica pelo resultado". " Nada garante que o resultado da lista que estamos encaminhando [ao TJ-BA], através de uma votação direta da classe, seja melhor, por qualquer critério que seja, dos processos anteriores, onde as listas eram formadas pelo conselho. A questão não é o resultado. É a legitimidade decorrente de um processo democrático, com ampla participação", avaliou. Viana ainda disse que não de preocupa se alguém, eventualmente, ache que seria mais rápido se a escolha da lista fosse feita pelo conselho. Para ele, a questão final não interessa. "Você não faz um processo democrático porque o resultado é melhor. Você faz um processo democrático porque ele legitima o resultado", explica.
Ele aponta outro aspecto importante sobre a eleição direta. Desta forma, segundo Viana, não pesa sobre o presidente da OAB a responsabilidade da escolha política da lista. "Essa lista, assim como a outra [do ano passado], é de responsabilidade política da classe", afirma. "A lista vai espelhar o que a classe quer", pondera. O presidente da OAB-BA também afirma que, a partir das eleições, os candidatos passam a conhecer a realidade da advocacia e da Justiça na Bahia. "Este processo exige que o candidato, além de conhecer os advogados da capital, vá para o interior, onde encontra uma diversidade enorme de situações. Um desembargador que chega ao tribunal depois de ter passado por toda Bahia, conversando com colegas, sabendo das dificuldades, é muito positivo pra justiça", considerou.
Fonte: Cláudia Cardozo/Bahia Notícias
Foto: Angelino de Jesus/OAB-BA
O presidente da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Luiz Viana, avaliou a importância da eleição direta pela classe dos advogados para formação da lista sêxtupla que definirá à vaga de desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Viana afirmou ao Bahia Notícias que "o processo democrático em qualquer esfera não se justifica pelo resultado". " Nada garante que o resultado da lista que estamos encaminhando [ao TJ-BA], através de uma votação direta da classe, seja melhor, por qualquer critério que seja, dos processos anteriores, onde as listas eram formadas pelo conselho. A questão não é o resultado. É a legitimidade decorrente de um processo democrático, com ampla participação", avaliou. Viana ainda disse que não de preocupa se alguém, eventualmente, ache que seria mais rápido se a escolha da lista fosse feita pelo conselho. Para ele, a questão final não interessa. "Você não faz um processo democrático porque o resultado é melhor. Você faz um processo democrático porque ele legitima o resultado", explica.
Ele aponta outro aspecto importante sobre a eleição direta. Desta forma, segundo Viana, não pesa sobre o presidente da OAB a responsabilidade da escolha política da lista. "Essa lista, assim como a outra [do ano passado], é de responsabilidade política da classe", afirma. "A lista vai espelhar o que a classe quer", pondera. O presidente da OAB-BA também afirma que, a partir das eleições, os candidatos passam a conhecer a realidade da advocacia e da Justiça na Bahia. "Este processo exige que o candidato, além de conhecer os advogados da capital, vá para o interior, onde encontra uma diversidade enorme de situações. Um desembargador que chega ao tribunal depois de ter passado por toda Bahia, conversando com colegas, sabendo das dificuldades, é muito positivo pra justiça", considerou.
Fonte: Cláudia Cardozo/Bahia Notícias
Foto: Angelino de Jesus/OAB-BA