O auditório da OAB da Bahia, na Rua Portão da Piedade, ficou lotado na tarde e noite da última segunda-feira (16/05) para a mesa redonda "Trabalho escravo e suas nuances contemporâneas: estratégias para enfrentamento", promovida pela OAB da Bahia, por meio da sua Comissão Especial de Promoção da Igualdade Racial. Realizado em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e com o apoio da Faculdade Maurício de Nassau, o evento foi conduzido pela presidente da comissão, Dandara Pinho, e teve como palestrantes Patricia Lima, representando a OIT; Manuela de Lima, representando a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 5ª Região (Amatra5); Tatiana Gomes, representando a Comissão Pastoral da Terra (CPT); Flávio Nunes, representando a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na Bahia (SRTE-BA); e Gilca de Oliveira, representando o grupo de pesquisa Geografar.  Segundo Dandara Pinho, o evento serviu para demonstrar a importância do tema, que, mesmo relacionado aos Direitos Humanos, não deixa de ser inerente ao movimento negro. “Isto porque aqueles que são resgatados praticando o trabalho escravo têm cor e etnia. E as instituições que participaram aqui, hoje, demonstraram de qual forma participam conjuntamente na ação de enfrentamento a esse trabalho. Estamos muito felizes com o resultado do evento e com a adesão da diretoria e dos convidados”, destacou. Além dos palestrantes, participaram da mesa alta do evento a conselheira federal Ilana Campos e o conselheiro seccional e presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-BA, Eduardo Rodrigues. Foto: Angelino de Jesus (OAB-BA)