Em A Tarde: Amab apoia OAB e cobra mais diálogo do Judiciário
A presidente da Associação dos Magistrados da Bahia (AMAB), juíza Marielza Brandão, afirmou que concorda com as opiniões do presidente da OAB-BA, Luiz Viana Queiroz, em entrevista ao jornal A Tarde na segunda-feira (10), de que a Justiça baiana enfrenta uma séria crise na gestão de pessoal, de que a falta de diálogo com o TJBA tem sido um obstáculo que dificulta o encaminhamento de soluções para a crise e de que é necessária a criação de um plano estratégico do Judiciário para os próximos 20 anos. A declarações da magistrada foram publicada no jornal A Tarde nesta terça-feira (11). Confira a íntegra:
Amab apoia OAB e cobra mais diálogo do Judiciário
Patrícia França/A Tarde
A presidente da Associação dos Magistrados da Bahia (AMAB), juíza Marielza Brandão, afirmou, nesta terça-feira, 10, que concorda com a opinião do presidente da OAB-BA, Luiz Viana Queiroz, de que a Justiça baiana enfrenta uma séria crise na gestão de pessoal. Ela também é favorável à criação de um plano estratégico do Judiciário para os próximos 20 anos.
Marielza concorda, ainda, com a crítica feita pelo dirigente da OAB-BA, de que a falta de diálogo com o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargador Eserval Rocha, tem sido um obstáculo que dificulta o encaminhamento de soluções para a crise.
"O presidente não reconhece a associação. Já fomos recebidos pelo ex-governador Jaques Wagner, o atual nos encaminhou à Procuradoria-Geral do Estado, mas o desembargador não abre a sua agenda para nos receber", denunciou a juíza.
Luiz Viana Queiroz afirmou, em entrevista publicada na edição de domingo de A TARDE, que a crise no judiciário baiano se tornou, pela sua dimensão, uma "crise de Estado que atinge a cidadania" e que, por esta razão, deve envolver o governador, o Legislativo, a magistratura, a OAB e outros segmentos da sociedade civil organizada.
"Sugeri inúmeras vezes um plano estratégico e não consegui ter repercussão junto à presidência do TJ, porque o desembargador Eserval Rocha é de difícil relacionamento e tem um diálogo muito difícil com a OAB", afirmou Queiroz.
Para Marielza Brandão, é preciso o presidente do TJ se abrir ao diálogo. "Os magistrados não são os culpados pela crise. Como os advogados, nós também estamos sufocados".
A presidente da Amab concorda com Luiz Viana Queiroz, de que é preciso solucionar rápido o grave problema de gestão no atendimento às demandas judiciais. Ela informa que nos juizados de 1º grau (cartórios) a Bahia só tem 6 mil servidores, quando já contou com 15 mil. "Hoje temos 4 milhões de processos em tramitação e um universo de 586 juízes de 1º grau e 56 desembargadores". Fonte: Patricia França/A Tarde
Foto: Marco Aurélio Martins l Ag. A TARDE
A presidente da Associação dos Magistrados da Bahia (AMAB), juíza Marielza Brandão, afirmou, nesta terça-feira, 10, que concorda com a opinião do presidente da OAB-BA, Luiz Viana Queiroz, de que a Justiça baiana enfrenta uma séria crise na gestão de pessoal. Ela também é favorável à criação de um plano estratégico do Judiciário para os próximos 20 anos.
Marielza concorda, ainda, com a crítica feita pelo dirigente da OAB-BA, de que a falta de diálogo com o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargador Eserval Rocha, tem sido um obstáculo que dificulta o encaminhamento de soluções para a crise.
"O presidente não reconhece a associação. Já fomos recebidos pelo ex-governador Jaques Wagner, o atual nos encaminhou à Procuradoria-Geral do Estado, mas o desembargador não abre a sua agenda para nos receber", denunciou a juíza.
Luiz Viana Queiroz afirmou, em entrevista publicada na edição de domingo de A TARDE, que a crise no judiciário baiano se tornou, pela sua dimensão, uma "crise de Estado que atinge a cidadania" e que, por esta razão, deve envolver o governador, o Legislativo, a magistratura, a OAB e outros segmentos da sociedade civil organizada.
"Sugeri inúmeras vezes um plano estratégico e não consegui ter repercussão junto à presidência do TJ, porque o desembargador Eserval Rocha é de difícil relacionamento e tem um diálogo muito difícil com a OAB", afirmou Queiroz.
Para Marielza Brandão, é preciso o presidente do TJ se abrir ao diálogo. "Os magistrados não são os culpados pela crise. Como os advogados, nós também estamos sufocados".
A presidente da Amab concorda com Luiz Viana Queiroz, de que é preciso solucionar rápido o grave problema de gestão no atendimento às demandas judiciais. Ela informa que nos juizados de 1º grau (cartórios) a Bahia só tem 6 mil servidores, quando já contou com 15 mil. "Hoje temos 4 milhões de processos em tramitação e um universo de 586 juízes de 1º grau e 56 desembargadores". Fonte: Patricia França/A Tarde
Foto: Marco Aurélio Martins l Ag. A TARDE