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Comissão Nacional de Promoção da Igualdade visa expansão

Presidente da Comissão Nacional, Sílvia Cerqueira

.Foto: Angelino de Jesus 
 

A Comissão Nacional de Promoção da Igualdade do Conselho Federal iniciou este ano com novas perspectivas. O objetivo central desta gestão é implantar a Comissão de Promoção da Igualdade nas Seccionais em que ainda não foram instaladas. "Após a criação dessas comissões, pretendemos fazer um encontro nacional para uma radiografia geral da situação e promover uma campanha em todo o Brasil de promoção da igualdade", explicou a Presidente da Comissão Nacional, Sílvia Cerqueira. Além disso, há pretensão de estabelecer estímulos para os alunos cotistas manterem seus estudos. "Apesar de terem ingressado nas Universidades Públicas, os alunos cotistas, muitas vezes, não têm como dar seguimento aos estudos. Por isso almejamos conseguir ‘bolsas’ que cubram as despesas com xerox e transporte, por exemplo", defendeu Sílvia Cerqueira.

A Presidente tem em seu histórico a Associação Nacional dos Advogados Afrodescendentes, a Comissão de Proteção dos Direitos da Mulher e a Associação Brasileira de Mulheres de Carreiras Jurídicas, além de estar à frente da Comissão Nacional de Promoção da Igualdade do Conselho Federal desde 2007, ano em que foi criada. "Tenho muita honra em permanecer na Comissão e em poder continuar buscando o combate a todas as formas de disparidade", salientou.

As principais atribuições da Comissão são a defesa das minorias e o combate a todo tipo de intolerância, discriminação e preconceito contra seres humanos, além de ser um instrumento de assessoramento sobre o tema junto a Diretoria do Conselho Federal. "Pretendemos realizar eventos e mobilizações nos Estados onde há representação, interagindo com a sociedade que deve levar seus pleitos para debate", ressaltou Sílvia Cerqueira.

Entre os méritos da gestão passada, a Presidente ressaltou o debate de cunho nacional em relação às cotas nas Universidades. "Os critérios e formas de implementação são muito pouco conhecidos, por isso os beneficiados se sentem constrangidos por não entenderem que é uma reparação de direitos tirados em determinados pontos de nossa história", explica.

Sílvia Cerqueira também comentou a importância do apoio do presidente da Seccional baiana, Saul Quadros, que incentiva a permanência da Comissão e principalmente de um representante baiano a sua frente. "A Bahia é a terra da desigualdade, sobretudo nas questões social e racial, por isso acredito que representamos bem uma Comissão como essa". Além de a Presidente ser baiana, a Comissão conta ainda com o colaborador baiano Maurício Alexandrino Araújo Souza.