Caso de advogada ameaçada por vereador tem 1ª audiência na quarta-feira
Na próxima quarta-feira (30) acontece no Fórum de Olindina, a 200 Km de Salvador, a primeira audiência do caso da advogada Iva Caroline, que acusa o presidente da Câmara de Vereadores de Crisópolis, no Nordeste baiano, Denycarlos Nicolau dos Santos, de tê-la ameaçado de morte. O motivo seria a atuação profissional da advogada num processo judicial que envolve o parlamentar e que já dura quatro anos. Iva, que milita no distrito judiciário de Crisópolis, cuja sede é em Olindina, só entra ou sai dos dois municípios com escolta da Polícia Militar.
De acordo com a advogada, no dia 10 de fevereiro o vereador, conhecido na região como Dei de Delfino, teria lhe mandado um recado ameaçador. Denycarlos teria dito que “se ela queria briga, teria briga” e que ele havia acabado de sair da casa de um cigano, frisando que “a partir daquele momento, o assunto seria tratado pelo cigano”. Segundo Iva, a ameaça foi feita após o vereador ter recebido uma intimação da Justiça para pagar a quantia de R$ 70 mil, em decorrência do processo judicial no qual a advogada atua. Ela prestou queixa à policia. O vereador nega as acusações.
No dia 26 de março, o presidente da OAB da Bahia, Luiz Viana, e o vice-presidente Fabrício Oliveira, acompanharam a advogada em reuniões com o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, e com o procurador-geral de Justiça, Márcio Fahel, para pedir empenho e celeridade na investigação. A Policia Civil já concluiu o Termo Circunstanciado de Ocorrência e o caso agora está na Justiça. Foto: Angelino de Jesus/OAB
De acordo com a advogada, no dia 10 de fevereiro o vereador, conhecido na região como Dei de Delfino, teria lhe mandado um recado ameaçador. Denycarlos teria dito que “se ela queria briga, teria briga” e que ele havia acabado de sair da casa de um cigano, frisando que “a partir daquele momento, o assunto seria tratado pelo cigano”. Segundo Iva, a ameaça foi feita após o vereador ter recebido uma intimação da Justiça para pagar a quantia de R$ 70 mil, em decorrência do processo judicial no qual a advogada atua. Ela prestou queixa à policia. O vereador nega as acusações.
No dia 26 de março, o presidente da OAB da Bahia, Luiz Viana, e o vice-presidente Fabrício Oliveira, acompanharam a advogada em reuniões com o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, e com o procurador-geral de Justiça, Márcio Fahel, para pedir empenho e celeridade na investigação. A Policia Civil já concluiu o Termo Circunstanciado de Ocorrência e o caso agora está na Justiça. Foto: Angelino de Jesus/OAB