Notícias

Após atuação da OAB de Juazeiro, atendimento jurídico irregular é suspenso no distrito Carnaíba do Sertão

A OAB de Juazeiro, acompanhada de uma guarnição da Polícia Militar, compareceu ao distrito Carnaíba do Sertão, na zona rural de Juazeiro, para apurar uma informação sobre uma suposta convocação para atendimento jurídico, anunciada em rádio local e redes sociais, bem como o uso do símbolo público da Previdência Social de forma indevida.

A visita foi realizada na manhã deste domingo (07/07) e contou com as presenças do presidente da subseção, Thiago Cordeiro, do vice-presidente, Rubnério Ferreira, da vice-presidente da Comissão de Ética da subseção, Talita Barbosa, e do conselheiro seccional Marcos Santana.

Na casa da líder comunitária responsável pela convocação, estavam o advogado Vitor Hugo Zimmer Sergio e moradores que aguardavam seu atendimento. Após comunicado dos representantes da OAB sobre a irregularidade e a impossibilidade da realização dos atendimentos, ante a vedação imposta pelo Código de Ética da OAB, os envolvidos foram conduzidos pela Polícia Militar para prestar esclarecimento na sede da Polícia Federal de Juazeiro.

Para Thiago Cordeiro, as medidas demonstram a responsabilidade e o compromisso da subseção com a fiscalização da atuação dos advogados e reforça a importância do exercício ético da advocacia. "Reafirmamos nosso compromisso de fiscalizar o exercício da advocacia e, como voz da sociedade, não nos furtaremos de protegê-la, combatendo a prática de irregularidades e o desrespeito as normas", disse.

Para o presidente da Comissão Fiscalizadora do Exercício Profissional da OAB-BA, José Henrique, é imprescindível que todas as subseções do Estado adotem essa postura, uma vez que é responsabilidade das mesmas o desempenho da atividade de fiscalização no respectivo âmbito territorial.

"O trabalho continuará, com a adoção de outras medidas, quer neste caso, quer em outros que surjam. Agora será a vez de o TED apreciar a situação em tela, que a ele será apresentada brevemente, esperando que, após a análise das provas, sejam aplicadas as penalidades previstas no nosso Código de Ética e Disciplina", concluiu José Henrique.