"A palavra do advogado é sagrada e não deve ser cerceada", diz advogada desagravada
A OAB-BA realizou nesta quarta-feira (27), na sede da Associação Baiana dos Advogados Trabalhistas (ABAT), o segundo de uma série de desagravos. A advogada Juliana Blanco foi agravada por uma magistrada enquanto participava de uma audiência na 14ª Vara da Justiça do Trabalho.
Amanhã (28), na cidade de Lauro de Freitas, acontece o desagravo da advogada Thalita Duran. Na cerimônia de hoje, estiveram presentes o presidente da OAB-BA, Fabrício Castro, a secretária-geral da OAB-BA, Marilda Sampaio, o tesoureiro Hermes Hilarião, o conselheiro seccional e presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas, Adriano Batista, a conselheira e presidente da Comissão da Mulher Advogada, Daniela Portugal, a vice-presidente da Comissão de Proteção aos Direitos da Mulher, Bianca Pellegrino, a conselheira federal da OAB Ilana Campos, o presidente da ABAT Ivan Isaac e diversos outros advogados.
Juliana agradeceu a presença dos colegas e dos representantes da OAB na cerimônia. Ela ressaltou que o ato praticado pela juíza em momento algo manchou a advocacia. "Permaneci calma o tempo todo, pois sabia o que deveria fazer. Ainda no meu tempo de estagiária aprendi que a palavra do advogado é sagrada e não deve ser cerceada de maneira alguma", disse.
O presidente da OAB-BA, Fabrício Castro, destacou a postura da colega e a parceria entre a Ordem e a ABAT na defesa das prerrogativas da classe. "Tenho certeza que nessa gestão vamos melhorar ainda mais a defesa das prerrogativas, cumprindo os desagravos com efetividade e tempestividade", disse.
De acordo com o presidente da ABAT, Ivan Isaac, mais do que nunca as instituições que representam a classe não irão aceitar abusos contra a advocacia. "A ABAT e a OAB estarão sempre ao lado da classe, atuando de forma combativa, altiva e leal. Não vamos tolerar qualquer tipo de violação", afirmou.
Para a secretária-geral da OAB-BA, Marilda Sampaio, situações como a vivida por Juliana Blanco refletem a sociedade. "Uma advocacia fraca é um sinônimo de sociedade fraca, enquanto que com uma advocacia forte temos uma sociedade igualmente forte", disse.
Ainda segundo Marilda Sampaio, é fundamental que os colegas deem as mãos uns aos outros. "O que podemos aprender dessa situação é nos colocar no lugar dos nossos colegas. Porque devemos defender a advocacia em cada ato", disse. A relatora do processo de desagravo, a conselheira seccional Cínzia Barreto, afirmou a importância do desagravo para o profissional. "A um só tempo, a Ordem se solidariza com o advogado agravado e atenua o sofrimento da ofensa, como também, e pedagogicamente, exterioriza sua postura de sentinela em qualquer caso que venha a ocorrer de ataque ou menoscabo aos direitos da advocacia", concluiu. LeiaAQUI a nota do desagravo
Foto: Angelino de Jesus (OAB-BA)
O presidente da OAB-BA, Fabrício Castro, destacou a postura da colega e a parceria entre a Ordem e a ABAT na defesa das prerrogativas da classe. "Tenho certeza que nessa gestão vamos melhorar ainda mais a defesa das prerrogativas, cumprindo os desagravos com efetividade e tempestividade", disse.
De acordo com o presidente da ABAT, Ivan Isaac, mais do que nunca as instituições que representam a classe não irão aceitar abusos contra a advocacia. "A ABAT e a OAB estarão sempre ao lado da classe, atuando de forma combativa, altiva e leal. Não vamos tolerar qualquer tipo de violação", afirmou.
Para a secretária-geral da OAB-BA, Marilda Sampaio, situações como a vivida por Juliana Blanco refletem a sociedade. "Uma advocacia fraca é um sinônimo de sociedade fraca, enquanto que com uma advocacia forte temos uma sociedade igualmente forte", disse.
Ainda segundo Marilda Sampaio, é fundamental que os colegas deem as mãos uns aos outros. "O que podemos aprender dessa situação é nos colocar no lugar dos nossos colegas. Porque devemos defender a advocacia em cada ato", disse. A relatora do processo de desagravo, a conselheira seccional Cínzia Barreto, afirmou a importância do desagravo para o profissional. "A um só tempo, a Ordem se solidariza com o advogado agravado e atenua o sofrimento da ofensa, como também, e pedagogicamente, exterioriza sua postura de sentinela em qualquer caso que venha a ocorrer de ataque ou menoscabo aos direitos da advocacia", concluiu. Leia