A OAB da Bahia realizou, na última quinta-feira (14), a apresentação oficial, para advogadas e advogados baianos, do Perfil ADV, primeiro estudo demográfico da advocacia brasileira. A cerimônia, conduzida pela presidenta da Seccional, Daniela Borges, contou com a presença do vice-presidente da OAB Nacional, Rafael Horn, que representou o Conselho Federal. Na ocasião, também foi lançada a Revista da Advocacia Baiana, primeira publicação da Editora da OAB da Bahia.

Além da presidenta da OAB-BA, Daniela Borges, e do vice-presidente da OAB Nacional, Rafael Horn, também estiveram presentes a vice-presidenta da OAB-BA, Christianne Gurgel; a secretária-geral da OAB-BA, Esmeralda Oliveira; o secretário-geral adjunto da OAB-BA, Ubirajara Ávila; o diretor-tesoureiro da OAB-BA, Hermes Hilarião; o conselheiro federal e ex-presidente da OAB-BA, Fabrício Castro; o presidente da CAAB, Maurício Leahy; a conselheira federal Mariana Oliveira; a conselheira federal Silvia Cerqueira; a diretora da ESA-BA, Thais Bandeira; a coordenadora de diversidade e inclusão da OAB-BA, Renata Deiró; e o presidente da Comissão da Advocacia Negra, Jonata Wiliam.

O  Perfil ADV é uma iniciativa do Conselho Federal da OAB para conhecer a realidade de advogados e advogadas de todo o país, identificando dificuldades, peculiaridades e características regionais do exercício profissional. Daniela Borges, presidenta da OAB da Bahia, comentou sobre o mapeamento: "É um questionário construído por muitas mãos, e de forma precisa, que contou com sugestões das 27 subseções, além do auxílio de uma inteligência artificial que nos permitirá cruzar dados e analisar as informações”, afirmou. Ao finalizar, Daniela enfatizou a importância da participação de advogados e advogadas: “Quanto mais a advocacia baiana responder ao questionário do estudo demográfico, mais conheceremos o perfil dos nossos representados e representados, aperfeiçoando, ainda mais, a atuação da Ordem”, completou a presidenta da OAB-BA.

O vice-presidente da OAB Nacional, Rafael Horn, explicou que o aferimento a partir do Perfil ADV é importante para proteger as prerrogativas da profissão. “Não podemos nos comunicar de forma igual com todos, sendo que, na verdade, temos realidades distintas e expectativas distintas em relação ao nosso órgão de classe. Portanto, a pesquisa nos ajudará a saber quem é quem e de que forma podemos nos comunicar melhor, para conectar a advocacia da base com o sistema OAB, além de melhorar e identificar as ações a serem realizadas em cada lugar”, disse. Para Horn, a ideia é que as diretorias das seccionais acompanhem a evolução das respostas e a participação da advocacia de cada subseção. “Isso é importante, pois possibilita a mensuração adequada. Em gestão, dizemos que o que não se mede não se pode gerir”, complementou o vice-presidente do CFOAB.

Ao todo, o levantamento on-line reúne 42 questões divididas por temas, que podem ser respondidas em apenas 15 minutos e de forma anônima. Além do perfil sociodemográfico e foco na atuação profissional, foram incluídas perguntas sobre saúde, uso da tecnologia e prerrogativas e honorários. Aplicado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o estudo é coordenado, no âmbito do CFOAB, pelo vice-presidente da OAB Nacional, Rafael Horn; e por uma comissão formada pelos presidentes das Seccionais de Alagoas, Vagner Paes; da Bahia, Daniela Borges; de Goiás, Rafael Lara; e de Pernambuco, Fernando Ribeiro Lins. Após a conclusão da pesquisa, a OAB sistematizará a coleta de dados para a apresentação dos resultados. Todo o processo obedecerá às exigências da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), com o intuito de obter e fornecer fidedigna amostragem demográfica da advocacia brasileira.

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Após a apresentação do Perfil ADV, o auditório da OAB-BA sediou o lançamento da primeira publicação da Editora da OAB da Bahia, a Revista da Advocacia Baiana. A primeira edição, que conta com dois volumes, tem como tema "O exercício da advocacia no Estado democrático de Direito". A obra é destinada ao incentivo à produção científica, proposta pelo Estatuto da Advocacia, para a valorização da cultura jurídica da advocacia baiana.

A presidenta da Editora da OAB da Bahia e diretora da Escola Superior da Advocacia, Thais Bandeira, após agradecer a todas advogadas e advogados que participaram da contrução de Revista e enviaram textos para a seleção, comentou sobre a importância da publicação: É um marco fundamental para o aperfeiçoamento da cultura jurídica de toda a Bahia. A Revista da Advocacia Baiana proporcionará acesso incessante a pesquisas e estudos que são essenciais para toda a categoria. Era um sonho e um desejo antigo viabilizar essa possibilidade para toda a advocacia baiana. Com a Editora, podemos contribuir para que as produções de advogados e advogadas ganhem o merecido alcance", completou Thais Bandeira.

A presidenta da OAB-BA, Daniela Borges, sublinhou a importância da publicação: "Este é mais um projeto que materializa uma premissa fundamental da nossa instituição: fortalecer a advocacia através do investimento no acesso e difusão do conhecimento". 

Foto: Angelino de Jesus (OAB-BA)