OAB-BA promove seminário “Paulo Freire: ressignificando a docência jurídica”
Evento integra a Agenda OAB "Democracia, Antirracismo e Justiça" e acontecerá nesta segunda (25), às 8h30, com transmissão pelo YouTube
Com a finalidade de contribuir com o processo de atualização da profissão e discutir temas relevantes à docência jurídica, em especial as questões étnico-raciais que permeiam o universo jurídico, a Comissão de Apoio aos Professores convidou a Comissão Especial de Promoção da Igualdade Racial da OAB-BA para realizar o seminário “Paulo Freire: ressignificando a docência jurídica”. O evento busca homenagear o patrono da educação brasileira, cujo centenário foi celebrado no último dia 21 de setembro.
O evento integra a Agenda OAB "Democracia, Antirracismo e Justiça" e acontecerá gratuitamente nesta segunda (25), às 8h30, com transmissão pelo YouTube, no canal “OABBA ESA”.
O objetivo é oportunizar espaço para a reflexão de temas que desafiam os docentes da área na tarefa de formação crítica e emancipatória dos futuros operadores do Direito- legado que o referenciado mestre Paulo Freire deixou no campo de estudos da educação para a autonomia.
“É fundamental refletir sobre as crises sociais e políticas de nosso tempo, abordando os novos dilemas da democracia e constitucionalismo atravessados pelo período pandêmico que transformou a vida dos docentes, trazendo a necessidade de mudanças e readaptações”, destacou a presidente da Comissão de Apoio aos Professores, Joana Rodrigues.
Entre os painéis, serão apresentados novos debates gerados pela realidade pandêmica, como a importância da abordagem sobre as questões de gênero no universo jurídico, e o uso de metodologias digitais como instrumentos de mediação no ambiente educacional.
Ainda no evento, será apresentada uma recomendação para inclusão de pessoas negras - pretas e pardas - no ambiente de ensino jurídico.
"O documento representa o compromisso da OAB Bahia com o reconhecimento da importância da ampliação da representatividade negra na docência do Direito como passo fundamental para o repensar das normas jurídicas e efetivação da igualdade", explicou Joana.
A recomendação conta com a assinatura da assinatura da Comissão de Promoção da Igualdade Racial, da Comissão de Apoio aos Professores, além da Comissão de Educação Jurídica.