Combate à H1N1: CAAB promove maior campanha de vacinação da história da entidade
A campanha foi tema do OAB na TV desta quarta (07)
Depois do Dia D de Vacinação contra a gripe H1N1 no ano passado, quando a instituição imunizou cerca de 16 mil advogados, a Caixa de Assistência dos Advogados avança para uma nova etapa que vai vacinar 20 mil pessoas na capital e interior baiano.
Para falar sobre o tema, o OAB na TV recebeu o presidente da CAAB, Luiz Coutinho. Apresentado por Milena Barreto, o programa foi ar nesta quarta-feira (07).
Ao ressaltar a função da Caixa em cuidar da saúde da advocacia, Luiz Coutinho falou sobre a importância das campanhas de vacinação na proteção da classe e classificou a ação da H1N1 como "a maior da história da Caixa".
Ainda sobre a campanha, Coutinho destacou que, além da advocacia, a ação também contemplará seus dependentes, "chegando ao Estado inteiro".
Para os que desejam se vacinar, o presidente da CAAB disse que o cadastro está aberto no site, durante todo o mês, de acordo com as zonas de vacinação. "É preciso checar a região antes. Dividimos o estado em quatro regiões, para contemplar todas as cidades", explicou.
Além das campanhas, Coutinho falou sobre o investimento da Caixa na reforma de sua sede e outras ações da entidade, como os serviços de psicologia, com mais de 6 mil consultas à classe, e o auxílio para advogadas e estagiárias vítimas de violência doméstica.
"Neste caso, entendemos que, muitas vezes, a advogada nessa situação não tem a quem recorrer. Por isso nos colocamos à disposição. Basta ela entrar em contato diretamente com a Caixa e estaremos prontos para ajudá-la", pontuou.
Coutinho mencionou, também, outras ações da CAAB, como o Hotel de Trânsito, com apartamentos para advogados em serviço, na capital, auxílio Covid para os advogados infectados em situação de vulnerabilidade e o auxílio alimento, com distribuição de mais de 8 toneladas de alimentos.
Sobre a atuação da CAAB na pandemia, o presidente da Caixa explicou que a entidade tem buscado garantir vacina contra a Covid para a classe. "Não queremos privilégio, mas seguiremos na luta para que a advocacia seja considerada serviço essencial e para que possamos garantir sua vacinação", disse.
Por fim, Coutinho falou que, mesmo acolhendo a advocacia no momento mais difícil, a atuação da Caixa, apenas, não é suficiente. "Os advogados precisam ter a dignidade de exercer sua profissão. Urge a reabertuda do Judiciário, que deve passar a olhar a advocacia com a importância que ela tem", concluiu.