Reafirmando sua missão de defender as prerrogativas da advocacia, a OAB da Bahia desagravou o  o advogado João Francisco Barreto Neto da Motta. O ato aconteceu nesta quarta (11), em Ilhéus, e contou com a presença das diretorias da seccional e da subseção de Ilhéus, de representantes da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB-BA e de conselheiros seccionais, além da advocacia da região. 

João Motta foi desagravado pela seccional em virtude das graves violações perpetradas pelo casal Luciana Almeida da Silveira Maciel e Leonardo de Almeida Maciel. Ao acompanhar a vistoria de um imóvel em Ilhéus, no exercício da profissão, o advogado e sua cliente, inquilina do imóvel, foram agredidos física e verbalmente por Luciana, proprietária do imóvel, e seu esposo Leonardo, que é policial federal. O episódio culminou com a queda de uma arma de fogo do policial no chão, colocando em risco a integridade dos presentes.

Agradecendo a OAB-BA e OAB-Ilhéus pelo desagravo, João destacou que a advocacia é indispensável ao funcionamento da justiça e que, apesar de promover a paz, ela não pode se acovardar. “Nosso papel é promover a paz e o respeito, mas mantendo a força e seriedade”, reforçou.

A presidenta da OAB-BA, Daniela Borges, classificou como “inaceitáveis” as agressões contra o colega advogado e destacou que todas as ações que violem a livre atuação da classe representam uma grave afronta ao Estado Democrático de Direito e serão combatidas veementemente pela OAB da Bahia.

Com opinião semelhante, o presidente da OAB de Ilhéus, Jacson Cupertino, fez discurso em defesa das garantias da classe. “Estamos aqui para firmarmos a defesa das prerrogativas que, naquele dia, eram de João, mas são da sociedade, porque elas nos garantem voz livre em defesa dos nossos clientes”, concluiu.

Foto: Angelino de Jesus (OAB-BA)